"Da mais alta janela da minha casa, com um lenço branco,
digo adeus aos meus versos que partem para a Humanidade.
E não estou alegre nem triste. Esse é o destino dos versos.
Escrevi-os e devo mostra-los a todos, porque não posso
fazer o contrário, como a flor não pode esconder a cor,
nem o rio esconder que corre, nem a árvore esconder que dá fruto".
(Alberto Caeiro-heterônimo de Fernando Pessoa)